É certo que marquei presença na Taça de Portugal e no Campeonato do Mundo em Itália, mas sempre com uma perspectiva de lazer onde confesso que os treinos foram basicamente nas provas. De qualquer modo é interessante compreender que a Orientação é dos poucos desportos do Mundo onde podemos abdicar da parte competitiva e manter o mesmo gosto participativo porque o mais importante não é ganhar ou ficar à frente de quem quer que seja, trata-se de uma aventura contra o relógio e dependemos não só da nossa força física para andar mais rápido, mas também da capacidade mental para escolher e navegar pelos melhores caminhos (ou fora deles!?).
Estamos em tempos difíceis e no passado fim-de-semana no VII Troféu de Ori-BTT do CPOC foi evidente que a crise económica está a afectar o nosso desporto, com poucos atletas presentes. Mas não por culpa dos clubes e da federação porque o trabalho tem sido bem feito e com muita qualidade. Resta-nos ser optimistas e ter a certeza de que com a ajuda de todos voltaremos a ter um grande convívio (em número porque em matéria de amizade já o temos desde sempre) nas provas de Ori-BTT.
